Empresas de tecnologia adotam medidas contra o ataque russo à Ucrânia

A investida russa sobre a Ucrânia tem surpreendido o mundo inteiro nas últimas semanas. Além de abrir fogo em solos ucranianos, a Rússia iniciou ataques cibernéticos. Não bastasse o poderio bélico de Vladmir Putin, hackers têm agido para enfraquecer a infraestrutura do país e causar ainda mais estragos.

Grandes empresas e plataformas tecnológicas de todo o mundo adotaram medidas contra a Rússia com objetivo de retaliar e enfraquecer, de alguma forma, suas estratégias de guerra. Veja abaixo algumas dessas companhias e as amargas medidas que vêm tomando.

Meta

A empresa proprietária do Facebook e Instagram decidiu proibir a veiculação de anúncios da imprensa estatal da Rússia e bloquear a monetização de conteúdos advindos de algumas páginas controladas por organizações do país. A ideia é evitar a divulgação de informações falsas nas redes sociais.

Google

Também interrompeu a monetização de sites, apps e canais no Youtube financiados pelo Estado russo, ou seja, muitas empresas deixarão a contragosto de veicular seus anúncios na plataforma.

Ainda, o serviço de tráfego do Google Maps teve seus dados temporariamente desativados na Ucrânia, para impedir que os militares pudessem monitorar locais de maior movimentação no país.

Apple

A empresa de tecnologia mais valiosa do mundo se posicionou contra a guerra ao interromper a venda de seus produtos na Rússia, suspender as exportações de produtos da marca ao país, bloquear o acesso aos meios de comunicação estatais russos e limitar a funcionalidade do Apple Pay.

Microsoft

Criou iniciativas para evitar ciberataques e combater a desinformação. A Microsoft suspendeu novas vendas no mercado russo, excluiu conteúdos de veículos de comunicação locais de seus aplicativos e baniu anúncios realizados pela mídia estatal do país.

Twitter

Em virtude do alto número de imagens e vídeos dos ataques militares na rede social, o Twitter restringiu seu acesso na Rússia, reduzindo a visibilidade de qualquer conteúdo com links que direcionam aos canais de comunicação russos.

Spotify

Apesar de manter o serviço disponível, o aplicativo de música fechou seu escritório na Rússia por tempo indeterminado. Ainda, removeu conteúdos de veículos estatais russos da plataforma em vários países e restringiu o alcance de podcasts produzidos pela imprensa do país.

Airbnb

Suspendeu atividades na Rússia e está oferecendo acomodação gratuita de curta duração para 100 mil refugiados ucranianos. Conforme divulgado pela companhia, as instalações serão financiadas pela empresa, doadores e anfitriões.

SpaceX

Fundada por Elon Musk, a empresa de tecnologias aeroespaciais disponibilizou seu serviço de internet via satélite à Ucrânia após o país sofrer com interrupções de conectividade provocadas pela invasão russa.

Inúmeras companhias de diferentes setores estão realizando mudanças em suas atividades para incentivar o fim da guerra, como: Nike, Disney, Warner Bros, Netflix, TikTok, Telegram, Ford, Toyota, Volkswagen, Shell, Visa, Mastercard, American Express, Paypal, FedEx e outras.

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