O avanço em estudos sobre a Inteligência artificial possibilitou que ela já fosse utilizada durante a pandemia que se instalou no mundo a partir de março de 2020. As simulações computacionais foram muitas vezes utilizadas para prever o comportamento de infecção do vírus, previsão de achatamento da curva de contaminação a fim de dar alguma estimativa do fim da quarentena mais incisiva que foi necessária no primeiro semestre. Diversas frentes no combate ao Coronavírus puderam usufruir e impulsionar testes com Inteligência Artificial, veja:
Primeiramente: O que é Inteligência Artificial?
De forma simples, é a capacidade de uma tecnologia (algoritmos, softwares, equipamentos) realizar ações, tomar decisões a partir de dados e padrões. Por exemplo: se seu smartphone tem controle automático de brilho, significa que seu sistema recebeu dados sobre a luminosidade do ambiente em que ele está e tomou a decisão automática de diminuir ou aumentar a luminosidade. Esse é um exemplo pequeno para facilitar a compreensão, mas há utilidades grandes e muito importantes para a Inteligência Artificial.
Inteligência Artificial na Pandemia
Como citamos, a Inteligência Artificial tem seu espaço em diversos nichos. Durante a pandemia, foi muito útil para duas frentes principais: Prevenção e diagnóstico
- Diagnóstico: O Hospital Albert Einstein utilizou um algoritmo avançado que possibilitou uma nova forma de testagem através dos dados sanguíneos de cada paciente. O algoritmo analisou dados e padrões e apontava a possibilidade de ser um paciente infectado.
Outras iniciativas são chamadas de Deep Learning: Um algoritmo “treinado” para reconhecer padrões de pulmões que foram infectados com o Coronavírus. Através de padrões de imagens pulmonares o algoritmo detecta a presença do vírus no paciente.
Nenhuma das iniciativas podem substituir os testes, mas são importantes para controle e um avanço para a ciência na área da saúde.
- Prevenção: Países como a China conseguiram utilizar estratégias mais pontuais no combate ao Coronavírus. Através de reconhecimento facial, dados de geolocalização e deslocamento, dados bancários como uso de cartão de crédito, redes sociais e círculo de contatos, foi possível praticar um isolamento seletivo, bem como uma previsão de contágio do vírus.
Ainda antes da pandemia, já havia um rastreio e previsão de surtos epidêmicos feitos também com Inteligência Artificial, que coletava dados e padrões de comportamento de um possível vírus e suas rotas pelo mundo.
Inteligência Artificial no Brasil
Mesmo não tendo os melhores recursos, o Brasil também usufruiu de iniciativas avançadas com uso da Inteligência Artificial. Além do que citamos sobre o hospital Albert Einstein, a telemedicina começou a ser possível. Ainda não foi possível diagnosticar e receitar medicamentos, mas pacientes foram atendidos, tiraram dúvidas e fizeram uma triagem inicial com um sistema com identificação de voz, coleta de dados e análise de padrões, evitando o contato físico com algum profissional e direcionando para um atendimento específico.
Apesar de já estarmos em nível avançado de pesquisas e testes, ainda é necessário muito estudo e desenvolvimento nesse assunto. Como sempre, nós da LowCost estamos sempre atentos às inovações e possibilidades que a tecnologia proporciona!
Fonte: Millenium Explica