Inovações que contribuem e beneficiam o coletivo
Quando você ouve falar em tecnologia, inovação, robôs, inteligência artificial, o que vem à mente? “Vai demorar anos até que possa trazer benefícios reais para a sociedade”. “Nem todas as pessoas e setores são beneficiados.” “Alto custo, o que inviabiliza a aplicação.”
Há algum tempo todas essas máximas até poderiam ser verdade. Mas a rápida evolução dos recursos para o desenvolvimento de novas tecnologias tem tornado muitas soluções possíveis, sustentáveis e acessíveis, com benefícios para diversos segmentos.
Dá uma olhada nestes drops de inovações que já são realidade por aí.
- Videomonitoramento coletivo
Startups já oferecem soluções de monitoramento para áreas externas, com inteligência artificial aplicada e suporte de uma central 24 horas. O serviço pode ser contratado para casa, condomínio ou comércio e tem como objetivo monitorar o entorno – câmeras voltadas para as ruas.
Há suporte aos usuários em todos os pontos cobertos pelas câmeras (que são cedidas em comodato), mesmo que o monitoramento daquela área não tenha sido contratado pelo usuário solicitante.
- Drones para delivery
Já está acontecendo. O interesse maior em usar essa tecnologia vem de empresas focadas em tornar seus processos mais sustentáveis, reduzindo as emissões de carbono, ou que precisam de mais agilidade em suas entregas, especialmente em rotas mais lentas devido ao tráfego intenso.
No Brasil já há uma empresa autorizada a realizar entregas utilizando drones e com testes avançados em andamento para marcas como iFood, Natura&Co e BRF.
- Semáforos inteligentes
Em Londres os semáforos inteligentes “percebem” o trânsito e ajustam os tempos para evitar filas ou dar prioridade para ônibus, por exemplo, reduzindo em até 13% o tempo de espera nos sinais.
Em Pittsburgh, nos EUA, um sistema usado em 50 cruzamentos reduziu o tempo de espera em até 40%, o tempo de viagem na cidade em 25% e as emissões de gases poluentes em até 20%.
Em Campinas, SP, já há inteligência em 5 cruzamentos, com previsão de chegar a 70 até abril de 2023. O meio ambiente agradece.
- Robôs em cirurgias
Calma, ainda não estamos falando de um robô autônomo fazendo uma cirurgia. O que já está acontecendo – e muito – são braços robóticos comandados por médicos realizando procedimentos minimamente invasivos em especialidades como urologia, ginecologia, aparelho digestivo, cirurgia de cabeça e pescoço, por exemplo.
As principais vantagens são mais precisão nos movimentos e menor tempo de recuperação. Com a evolução da tecnologia 5G, a tendência é a ampliação desse serviço, aumentando a complexidade dos procedimentos e dos movimentos, incluindo a possibilidade de condução remota – paciente em um lugar e médico em outro.
- Flores robóticas
O sul-africano Michael Candy desenvolveu o Synthetic Pollenizer, um método de polinização artificial que usa flores robóticas impressas em 3D para atrair os abelhas e concluir a fecundação das plantas. A intenção é, ao inserir as flores artificiais em ecossistemas que estão defasados, atrair abelhas para concluir o processo de polinização, contribuindo para formação de mais sementes e frutos. Ou seja, quanto mais alimento, maior a população de abelhas, mais polinização e mais biodiversidade.
As abelhas são fundamentais para a manutenção da biodiversidade e para a sobrevivência de muitas espécies, inclusive a nossa. De acordo com um estudo da Universidade de Cornell, nos EUA, um terço dos alimentos consumidos no mundo é diretamente dependente do trabalho delas.
