Meta, nova marca do Facebook, deleta sistema de reconhecimento facial

Descrito como o próximo passo na jornada de conexões sociais, Meta é o novo nome da empresa de Mark Zuckerberg, responsável por administrar as redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp.

A mudança na marca tem o intuito de transformar a imagem de plataforma de mídia social em uma imagem de empresa que se dedica ao desenvolvimento do metaverso, ambiente coletivo que constrói espaços virtuais de interação através da união da realidade física com a realidade virtual.

Em virtude de questionamentos de defensores da privacidade, um dos destaques ocorridos nessa alteração foi o encerramento do sistema de reconhecimento facial utilizado pelo Facebook desde dezembro de 2010. A tecnologia era capaz de identificar as pessoas presentes nas fotos publicadas na rede social, sugerindo aos usuários a marcação do perfil reconhecido de forma automática. Além disso, o aplicativo dava opção de os usuários serem notificados automaticamente quando marcados em fotos e vídeos postados por suas conexões na plataforma. Agora, a empresa decidiu pela exclusão de mais de um bilhão de rostos encontrados em seu banco de dados.

O software era motivo de constante debate devido ao uso inadequado por parte de órgãos governamentais e autoridades policiais. No entanto, a mudança traz alguns impactos para usuários da rede social. Para deficientes visuais, por exemplo, o sistema colaborava ao gerar descrições de imagens com a inclusão dos nomes dos amigos presentes nas fotos ou vídeos. Esse recurso não estará mais disponível.

A empresa declarou que a tecnologia de reconhecimento facial é uma ferramenta poderosa que pode ser usada para funções pessoais, como desbloqueio de dispositivos e verificação de identidade para evitar fraudes. No entanto, a Meta continuará explorando demais possibilidades de uso para que, no futuro, possam ser aplicadas em seus produtos com maior transparência ao público. “Toda nova tecnologia traz consigo um potencial de benefício e preocupação, e nós queremos encontrar o equilíbrio certo entre essas duas vertentes.” – diz Jerome Pesenti, vice-presidente de inteligência artificial da Meta.

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