Tecnologia apoiou o setor de eventos no auge da pandemia

O setor de eventos, que representa 13% do PIB brasileiro, foi um dos segmentos mais afetados pela pandemia. O distanciamento social fez com que muitos profissionais perdessem empregos e muitas empresas fechassem as portas. Uma pesquisa da Associação Brasileira dos Produtores de Eventos (ABRAPE), realizada no início de 2021, constatou o cancelamento de 97% dos eventos de 2020 e a redução de 450 mil postos de trabalho.

Como uma luz no fim do túnel, a tecnologia colaborou para poupar parte das companhias da área e entreter milhões de pessoas. Logo no início do período de isolamento, lives de diversos artistas proporcionadas por plataformas digitais trouxeram alento em meio a tantas incertezas e mantiveram a roda girando. Foi uma alternativa para minimizar os impactos da crise sanitária global. E, após essa iniciativa, convenções, feiras, congressos e inúmeras modalidades de eventos passaram a ser transmitidas por vídeo.

Conforme o número de vacinados vai crescendo no Brasil, a divulgação de datas para eventos presenciais evidencia o retorno das atividades. Um levantamento da ABRAPE de outubro de 2021 indicou que a intenção de ir a eventos atinge 79% das pessoas que já costumavam atender compromissos presenciais antes da pandemia.

No cenário internacional, foi possível perceber uma leve retomada com a realização da Paris Fashion Week, na França. Realizada entre 28 de setembro e 6 de outubro de 2021, no formato presencial, um dos principais acontecimentos do mundo da moda reuniu cerca de 5 mil pessoas por dia.

Para que a volta à socialização não comprometa a saúde dos participantes, os organizadores têm deixado claro que seguem todos os protocolos de segurança, como a exigência de comprovantes de vacinação e a obrigatoriedade do uso de máscaras.

Em muitos casos, câmeras termográficas são utilizadas para medir a temperatura corporal das pessoas e softwares de Inteligência Artificial monitoram a quantidade de visitantes e a distância entre eles, evitando aglomerações. Ainda, drones estão se tornando cada vez mais comuns nos eventos para captação de imagens aéreas e, com finalidade de entreter e decorar, projeções de luzes de LED.

As tecnologias evoluíram e são capazes não só de resguardar a população, mas especialmente de proporcionar experiências inovadoras.

A Copa do Mundo de 2022, que acontecerá no Qatar em novembro, estima receber 1,2 milhão de torcedores para os jogos das 32 seleções classificadas. O evento promete uma imersão em dados e interconexão nunca vista, tudo garantido pelo 5G e pela rede de fibra óptica já existentes no país.

Veja algumas das diversas inovações tecnológicas disponíveis:

  • Estádios sustentáveis que economizam 45% mais energia e 44% mais água do que os convencionais.
  • Zonas refrigeradas, incluindo climatização individualizada por baixo dos assentos.
  • Plataformas de acesso a navegações por espaços internos e externos que permitem planejar a melhor rota com informações em tempo real.
  • Camisa com sensores projetados para medir batimentos cardíacos, respiração e hidratação, dados que serão usados para evitar emergências médicas.
  • Tetos retráteis que podem abrir ou fechar de acordo com as condições climáticas.
  • Metrô automatizado, podendo chegar a 100km/h sem necessidade de maquinista.

A tecnologia é aliada na retomada do setor de eventos, sejam eles online ou presenciais. Se você planeja participar do retorno presencial desse grande mercado, lembre-se de seguir todos os protocolos de segurança para que a sua experiência seja segura e positiva.

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