https://drive.google.com/drive/folders/1Rkceu0j3oacLLaJfgtjsUmh6Sc9IR7Kn?usp=sharing

Com certo atraso, é verdade, o 5G começou a ser ofertado em algumas capitais do Brasil em julho. A previsão era que até 31 de julho o 5G estaria disponível em todas as capitais do país. O prazo foi estendido para final de setembro e recentemente precisou ser reajustado por questões técnicas, passando para o final de novembro.

Entre as questões técnicas está a limpeza das faixas, para evitar interferência de sinal, e o número de antenas. Para entregar todo o seu potencial, o 5G vai exigir muito mais antenas do que o previsto no edital do leilão, já que trabalha com ondas mais curtas e, portanto, de menor alcance.

Serão necessárias até 10 vezes mais antenas do que é exigido pelo 4G. Para atingir a cobertura nacional, o 5G poderá precisar entre 500 e 1 milhão de antenas (são pouco mais de 100 mil até o momento).

Uma vantagem é que elas são menores – algumas do tamanho de um ar condicionado ou até de uma caixa de sapatos -, o que facilita a instalação em diversos locais, como fachadas de edifícios, semáforos, placas ou estruturas menores, construídas especialmente para este fim.

5G impuro

Até o Brasil todo ser coberto pela rede 5G temos um longo caminho pela frente – a previsão é para dezembro de 2029. O 5G puro (standalone – SA), pode demorar um pouco mais, dependendo da região do país.

O que vai predominar pelo Brasil até lá é o 5G “impuro” (DDS e non-standalone), ou seja, que compartilha parte da estrutura do 4G. Na prática, essa rede é mais rápida do que o 4G, mas com uma latência não tão baixa.

Por isso, se o símbolo “5G” aparecer no visor do seu celular, certifique-se qual versão da tecnologia está sendo ofertada. Fique atento ao seu contrato com a operadora para não pagar mais por um serviço ainda não disponível 100% no local onde você mora.

A quinta geração da internet finalmente chegou

  • Até o momento, Brasília, Porto Alegre, João Pessoa, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia, Salvador e São Paulo já estão com 5G em operação. Florianópolis, Palmas, Rio de Janeiro e Vitória são as próximas da lista;
  • Todas as capitais brasileiras devem estar com sinal ativo até o final de novembro, mas não necessariamente com cobertura total da área da cidade. Isso dependerá da instalação das antenas;
  • Atualmente, existem aproximadamente 70 modelos de celulares compatíveis com o 5G. Se onde você mora já tem sinal 5G, verifique se o seu aparelho está habilitado a operar na nova frequência;
  • Caso seu smartphone já comporte o 5G, verifique se o chip é compatível. Em alguns casos, o chip precisa ser substituído;
  • Mais velocidade para baixar e enviar arquivos. Esse certamente é o benefício mais aguardado pelos usuários. Mas de quanto estamos falando? Bem, a versão “pura” do 5G será até 100 vezes mais rápida do que o 4G;
  • Menor tempo de resposta é outra vantagem aguardada. A baixa latência, ou tempo de atraso ao falarmos em uma chamada de vídeo, também deve ser eliminado com o 5G. De 60 milissegundos (ms) em média para 1 a 10 ms;
  • A estabilidade é outro ponto positivo do 5G. A conexão será mais confiável, já que um aparelho poderá se conectar a mais de uma antena ao mesmo tempo;
  • Estamos cada vez mais perto de cirurgias remotas, carros autônomos, diversos dispositivos conectados ao mesmo tempo, transmissões de vídeo muito mais estáveis e sem delay e poucas chances de perda de sinal;
  • O 4G, o 3G e o 2G não deixarão de existir. Se você ainda não tiver um aparelho compatível com o 5G, não se preocupe, seu acesso à internet está garantido.

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